domingo, 16 de dezembro de 2007

Faxina!

Olá, nestes dias que antecedem o Natal e o fim de ano, todos tendemos a faxer faxinas em nossas casas, armários de roupas e papéis...
Por isto que pensei neste texto poetizado, pensemos um pouco nesta faxina diária...

FAXINA

Hoje é dia de faxina! Que cansaço!

A preguiça logo se instala no corpo, na mente. Que desânimo!

Mas, ainda nem começou a faxina?

Sim, disso eu sei! É que faxinar traz transtorno,

Porque é preciso mover os móveis, varrer os cantos,

Limpar teto, ah lembra?

De cima para baixo; dos cantos para o meio e para a rua...

Sempre dos quartos para a sala, limpar os cantos,

Lustrar os móveis, tirar toda teia de aranha,

Se possível tirar os móveis de lugar, isso pode dar outro ar na casa.

E a cozinha? E o banheiro? Deixe-os de molho no cloro, no limpa-tudo,

No tira-gordura; mas quando chegar a hora: do canto para o meio,

De cima para baixo, encera, lustra, põe tudo no lugar.

Hoje é dia de faxina! Que cansaço!

A preguiça logo se instala... Que desânimo!

Mas, ainda nem começou a faxina?!

Alguns podem até visualizar o fim da faxina: casa limpa, arrumada e organizada.

Parece que a faxina terminou.

Quem brincou? A faxina continua quando você toma banho.

Já sabe a regra? De cima para baixo, dos cantos para o meio.

É preciso ter o corpo bem limpo.

Hoje é dia de faxina! Ufa! Estou cansada!

A preguiça logo se instala... Que desânimo!

Mas, agora eu que serei faxinada!

Então, Ele começou o processo: de cima para baixo; meus conceitos sendo mexidos, paradigmas sendo arrancados, pensamentos reavaliados; dos cantos para o meio e depois para ser lançado fora: emoções erradas, intenções equivocadas, atitudes desalinhadas.

E esta faxina é constante; é como as demais; precisa-se ser feita sempre.

Hei, hoje é dia de faxina. Quero te convidar: “Vamos faxinar?”

Sei é cansativo! A preguiça logo se instala, desânimo dá, mas vamos faxina?

Depois que toda a faxina terminar com certeza iremos nos alegrar.

Hei, hoje é dia de faxina e logo iremos começar!

A preguiça... Cadê a preguiça? Não existe mais!

O cansaço e o desânimo! Cadê? Há ânimo e disposição.

No final da faxina iremos com certeza descançar!

Hoje é dia de faxina, então vamos lá!

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

DE UM LUGAR...

Uma janela, de onde vejo a diversidade

de cada pessoa, projeto, coisa;

Uma janela, de onde vejo o ampliar da diversidade

de talentos e trabalhos organizados.

Uma janela de onde posso

Diversificar o meu olhar para vários focos,

visando uma mesma direção.

Uma porta, por onde passa as oportunidades,

Mas, para não perdê-las é preciso ter iniciativas,

precisa-se de disposição, ânimo, garra.

Uma porta, pela qual o entrar e sair,

Transcreve o agir convicto de mãos, mentes proativas,

que juntos com outros iguais,

trabalham pra que um projeto seja feito, se torne real.

Um jardim, onde posso plantar

a semente, para perpetuar as gerações,

é preciso fazer, hoje, algo que demonstre responsabilidade

e cuidado com o futuro dos meus iguais.

Um jardim, onde árvores crescem frondosas, com raízes saudáveis.

Porque ficou entendido que somos responsabilizados

por cuidar do presente,

para garantir não só o futuro, mas a atualidade restaurada.

Uma construção em andamento,

é belo ver cada passo, perceber que cada pessoa

está envolvida no projeto integralmente,

entender que cada parte contribui para que o todo seja feito.

Uma construção em andamento,

seu final depende de cada um, de todos,

depende de corações integrados.

Seu talento, meu talento,

Nossas mãos, pés, mentes, forças reunidos fazem a construção.

Uma janela, uma porta, um jardim, uma construção,

De um lugar eu vejo, por um lugar eu passo,

Em um lugar eu semeio, neste lugar em construo.

Diversificar com iniciativa,

sendo integralmente responsável

isto é converter corações,

para deixar um legado restaurado para esta e as próximas gerações.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

O TEMPO E A HISTÓRIA

VEJO-O FORA DO TEMPO;

SEGURANDO O TEMPO COM MÃOS FORTES, SEGURAS E AMÁVEIS,

DIRECIONANDO-O CONFORME O TEU QUERER,

ÀS VEZES, SEGURANDO O TEMPO OUTRAS VEZES LARGANDO-O,

VEJO-O DE MODO SÁBIO MOSTRANDO OU OCULTANDO O TEMPO

PARA QUE TUDO O QUE PLANEJOU SAIA CONFORME O SEU PRÓPRIO TEMPO.

SENDO SIMPLESMENTE, O SENHOR DO TEMPO NOS TEMPOS!

VEJO-O FORA DA HISTÓRIA;

COMEÇANDO A ESCREVÊ-LA; REGISTRANDO OS PRIMEIROS ESCRITOS,

FORMANDO OS PRIMEIROS PERSONAGENS ATÉ CHEGAR A MIM,

ATÉ CHEGAR A OUTRAS INFINDAS GERAÇÕES DEPOIS DA MINHA,

VEJO-O MUDANDO E MOLDANDO A HISTÓRIA DE CADA HISTÓRIA

PARA QUE CHEGUE AO FIM QUE VOCÊ ESTABELECEU,

TENS A HISTÓRIA EM SEU CORAÇÃO E EM SUA MEMÓRIA;

PORÉM NÃO INTERFERE EM MINHAS ESCOLHAS,

MAS AS DIRECIONA PARA QUE CHEGUEM AO FIM DA HISTÓRIA

QUE VOCÊ ESTÁ ESCREVENDO PARA QUE SE FUNDA A SUA PRÓPRIA.

SENDO SIMPLESMENTE, O SENHOR DA HISTÓRIA NAS HISTÓRIAS!

VEJO-O COMO UM PAI QUE TEM O TEMPO E A HISTÓRIA

SEGUROS EM SUAS MÃOS DE AMOR;

QUE CONTROLA E DIRECIONA CONFORME A SUA PRÓPRIA VONTADE NÃO AUTORITÁRIA,

MAS DIVIDINDO COMIGO E OUTROS O DIREITO DE CO-AUTORIA DA HISTÓRIA

E DIRECIONAR O TEMPO.

VEJO-O DANDO A MIM E A OUTROS A OPORTUNIDADE DE ENQUANTO HOUVER TEMPO, COMEÇAR OU CONTINUAR A ESCREVER A HISTÓRIA.

VEJO-O CONTANDO DE MANEIRA GRACIOSA A HISTÓRIA EM TODO O TEMPO;

ENCANTA-ME OUVI-LA DE VOCÊ, O TOM DE SUA VOZ É GRACIOSO,

MUDA CONFORME AS SITUAÇÕES, OS ACONTECIMENTOS...

MAS PERCEBO QUE EM CADA MOMENTO O AMOR, O CUIDADO É REVELADO;

SENDO DERRAMADA SUA GRAÇA COMO CHUVA.

PERCEBO-O MISTURANDO O TEMPO E A HISTÓRIA

E REVELANDO-ME APENAS E LINDAMENTE VOCÊ!

CONSIGO OUVIR E VER:

“ENQUANTO HOUVER TEMPO..., ATÉ QUE SE FINDE O TEMPO..., FAZER TUDO EM SEU TEMPO..., AO MESMO TEMPO..., NAQUELE TEMPO...

POR UMA PALAVRA, SUA VOZ SE FEZ OUVIR E A HISTÓRIA COMEÇOU...

CONTA-SE..., DISSE..., FALOU..., RELATOU...”

NO TEMPO OPORTUNO CONTA-SE A HISTÓRIA, SENHOR!

ENTÃO, PARO PARA OUVI-LO CONTAR A HISTÓRIA EM SEU TEMPO!

sábado, 3 de novembro de 2007

SOBRE PASTORES E OVELHAS

Como entender o sentido destas palavras, se não observamos o que elas querem nos dizer? Então, observaremos o papel de cada uma delas na visão de uma “Ovelha”.

‘É bem cedo, madrugada ainda e ‘ele’ veio nos ver. Abriu a PORTA e saímos uma a uma obedecendo ao chamar do nosso nome, ‘ele’ nos conhece a cada uma e nós conhecemos a sua Voz firme, porém doce. Incrível é que ‘ele’ nos conhece de modo tão profundo que sabe o nosso estado apenas ao observar como olhamos para ‘ele’, respondemos o chamar ou o jeito que andamos.

Enquanto saímos do APRISCO, lugar seguro e confortável ‘ele’ nos toca e anima com seu olhar de amor e um abraço aconchegante.

Como andamos? Todas juntas, às vezes em silêncio, às vezes conversando umas com as outras e com ‘ele’; há algumas de nós que se desgarra do rebanho, mas ‘ele’ nos trás de volta, orientando-nos pelo caminho.

Nosso caminhar só termina quando ‘ele’ encontra um lugar com grama verde e fresca, com rio calmo, mas se as águas forem caudalosas ‘ele’ procura pedras e faz um lindo riacho para podermos comer e beber bem, ah, sempre é plano o lugar para podermos descansar. Mesmo que tenhamos de passar por lugares perigosos, porém, sabendo que ‘ele’ cuidará de nós. Se uma de nós se perde ‘ele’ sai à procura e só retorna ao encontrar.

Usa a VARA e CAJADO sempre que preciso pra orientar, proteger, ensinar...

Ao entardecer começasse a jornada de volta ao APRISCO, e ao chegarmos lá, ‘ele’ sempre tem preparado água fresca para nos dá e óleo para curar as feridas, também tem cuidado de limpar a nossa lã e derrama um bálsamo que nos renova, conta-nos e nos põe para dormir.

Enquanto dormimos, ‘ele’ prepara tudo para o outro dia.

Depois de tudo isto, ‘ele’ se torna igual a nós, ‘ele’ o pastorzinho é chamado pelo nome pelo SUPREMO PASTOR, que o leva a pastos verdes e águas tranqüilas. Posso ver o pastorzinho sendo cuidado de um modo especial pelo SUPREMO PASTOR, e às vezes ser carregado e adormecer nos braços fortes e protetores, sei que o pastorzinho receberá do SUPREMO PASTOR o alimento forte que o sustentará e que por sua vez nos alimentará de modo especial.

É bom saber como ovelha que ‘ele’ o pastorzinho também é ovelha como nós, entendendo as nossas descobertas, dificuldades e limitações e descobertas.

Bem, é tarde e preciso dormir, pois logo cedo ‘ele’ estará me chamando para mais uma jornada. ’

Então, depois da visão de uma ovelha, podemos compreender o papel d’Ele em nossas vidas.

Só assim podemos compreender o verdadeiro sentido de ser PASTOR e OVELHA