sábado, 10 de maio de 2008

VALENTES!

Quem são? De onde vêm? Valentes!

Onde estão? Como estão? O que são? Valentes!

O que falam? O que fazem? Por que? Valentes!

Ouve-se o grito de socorro, angústia, desolação,

Onde estão os Valentes?

Vê-se a destruição, ruínas das cidades, muros caídos,

O que fazem os Valentes?

Homens, mulheres, jovens, amigos, irmãos,

Estes são os Valentes?

Valentes! Suas mãos marcadas

Por calos produzidos pelo árduo trabalho,

Noites perdidas; pessoas achadas,

Pouca comida; multidões alimentadas,

Momentos de lágrimas; por rostos alegres,

Perda da reputação para ter cidadãos formados.

Chega de destruição, desolação, abuso!

Onde estão os Valentes?

É preciso ouvir a Voz que clama pela a Verdade!

É tempo de falarmos Valentes!

É chegada a hora da reconstrução dos muros,

De reedificar as cidades, ruas, vilas, vales, morros...

Então, mãos a obra; Valentes!

Valentes, deixaram tudo para acabar com o abuso.

Onde? No morro, asfalto, vilas, vales, cidades.

Valentes, fizeram de um sonho a realidade da Cruz;

Mesmo dando suas próprias vidas.

Valentes, plantaram com dor e lágrimas para colherem com alegria plena.

Valentes! Que ensinam, reedificam, limpam, curam, cuidam!

Valentes! Doutos ou simples! Calmos ou agitados!

Valentes! Que cantam, compõem ou escrevem!

Sempre serão os Valentes Urbanos desta Geração!